Respeitável Público...


É chegada a hora do show!

Neste mundo existem pessoas que fazem o bem. E para atrapalhar tudo ainda existem aquelas que só servem para prejudicar aqueles que fazem algo. Porém, o pior é a falta de competência de uns que acreditam que podem fazer tudo que desejam.

E mais uma vez a cidade de Belo Horizonte é palco de uma situação considerada desastrosa e desnecessária. A ONG CIRCO DE TODO MUNDO, fundada em 1993, foi despejada no último dia 27 de Outubro. A justificativa do governo estadual parte do cumprimento da reintegração de posse do galpão que é utilizado pela ONG há dez anos.

O pior é que o ato de despejo mostrou total arrogância e despreparo no tratamento com as pessoa. Indignados funcionários e crianças que usufruem do trabalho desenvolvido pela ONG protestaram.



A ONG tem o objetivo de ajudar crianças e adolescentes que estão em suposta situação de vulnerabilidade social. Na faixa etária entre 6 a 18 anos. Crianças que encontraram na ONG a possibilidade de aprender uma atividade que os permita crescer como pessoa. As ruas foram deixadas de lado e o galpão em que funcionava, até a data do despejo, no bairro Instituto Agronômico, era palco de uma demonstração de boa ação. Oficinas de arte e outras atividades em prol da educação dos pequenos eram desenvolvidas.

A arte pode ser uma possibilidade para estas crianças. Se no grande palco da vida, o governo não cumpre seu papel como deveria. Cabe a iniciativas não governamentais procurar promover melhorias para crianças em caso de risco social. Soluções para melhoria das condições da infância brasileira devem ser uma realidade.
Seja no palco circence.
Seja no palco das altas administrações.

O mundo é pequeno demais



Ando pelo mundo...
Tenho uma dor no peito
Que me impedi de seguir

Meu maior erro
É querer abraçar o mundo...

De madrugada tento ludibriar o sono..
Sonho com um sonho meu
E me sinto bem

Numa noite gelada
O frio machuca a alma
Estou ferida

Me perdi no enorme desejo que invadia meu peito

O mundo é maior
Muito maior
Que o sonho meu

No início dá manhã
Sei que corri muito risco
Mas no fundo...

A vontade de abraçar o mundo
Ainda está viva

E muito!

Mesmo que me perca por causa disso
Nunca vou perder este desejo

Em Minas tá bom. Uai!


Gente! melhor impossível!

Quero deixar claro que não sou partidária de nenhum dos dois candidatos que concorrem ao cargo de prefeito pela cidade de Belo Horizonte. Porém, não pude deixar de notar fatos curiosos que estão fazendo deste segundo turno algo histórico. A cidade de BH reconhecida como um colégio eleitoral interessante e com grande visibilidade para o restante do pais. Está passando por momentos muito cômicos e inusitados. Competência, é algo que de longe é visto nesta campanha eleitoral, em que propostas são as únicas coisas que não são apresentadas. Se, de um lado temos um candidato que acreditava ter ganho a eleição por estar respaldado por figuras de peso. Acabou quebrando a cara, as pessoas estão cada vez mais atentas a propostas e menos influenciadas por opiniões alheias. Claro! que tenho que ponderar esta afirmativa, já que ainda existem pessoas que caem em conversas baratas. Do outro aparece Leonardo Quintão, com visibilidade gigantesca, ganhou destaque e acabou com o ego de Aécio e Pimentel. Neste contexto é importante ressaltar que política já não é algo tão previsível como antigamente. Contudo, jogo baixo e falta de profissionalismo são as palavras dá vez nesta história toda. Os assessores dos candidatos são bem fraquinhos, Márcio Lacerda tem uma postura nada agradável diante as câmeras. E, Leonardo Quintão perdeu a linha que seguia no primeiro turno e caiu num marasmo de criticas baixas e infundadas. O que formou neste contexto político Belo Horizontino foi uma das coisas mais engraçadas dos últimos tempos da política mineira. Caixas de e-mails lotadas de críticas e denúncias de ambos os candidatos. Usos de vídeos no YouTube. Além de inserções contínuas na TV. Fizeram desta campanha um caso interessante e divertido. Brincadeiras com o minerês de Quintão e com a corrupção, inexperiência e falta de postura e capacidade de Lacerda revelam que a resposta das urnas no próximo domingo é uma incógnita.

Se não sabe em quem votar. Sinto muito! Também não sei! Qual dos dois é melhor, não sei dizer. O fato, é que toda vez que vejo a guerra particular travada entre os dois protagonistas. Começo a analisar o cúmulo da falta de bom senso e incompetência. Fecho os olhos e me imagino num circo, em que dois palhaços se equilibram em pernas de pau. Escuto as risadas, cada vez mais próximas. Começo a rir também! Álias! pelo menos pra divertir esta palhaçada serve!

STARDUST

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O FILME

É fantástico, divertido, engraçado, mágico e surpreendente! Adaptação do livro do Niel Gaiman (Já falei sobre ele no post "Inveja pouca é bobagem"). Este filme é mais uma amostra do talento, imaginação e competência de Gaiman. Neste filme dá para encontra de tudo. Desde atores desconhecidos que dão um show na interpretação, até atores de peso, como Michelle Pfeiffer e Robert de Niro em papéis secundários, mas pra lá de inusitados.
Tá certo que o livro do Niel é mais trabalhado e profundo e a adaptação para o cinema sofre alguns cortes. Mas este filme é ótimo para se assistir com o coração aberto a tudo...a VIDA...ao AMOR...a SIMPLICIDADE... e a PUREZA

A história gira em torno de um rapaz que atravessa a fronteira de seu mundo mágico para o mundo real em busca de uma estrela que prometeu a uma bela jovem de sua vila. Porém não é só ele que está atrás da estrela cadente. Três bruxas perversas buscam insaciavelmente a estrela. Além de relatar a história de um rei e seus herdeiros e de um grupo de piratas durões.


O LIVRO


O livro transita entre a literatura e os quadrinhos e sua ilustração é muito bonita. As imagens ilustram o texto. Aborda aspectos mitológicos, o universo fantástico e mágico. Em que tudo é possível...
Neil Gaiman e Charles Vess trazem para o universo adulto, um verdadeiro conto de fadas. A Gaiman coube a maestria das excelentes idéias e a Vess a ilustração. Nesta obra os sonhos ganham destaque, quem melhor do que Neil para falar sobre eles? A fantasia é o limite. Há um muro que separa a fantasia da realidade, com uma pequena e única abertura, que é constantemente vigiada. Com certeza! é uma leitura que prende do início ao fim. Com um leve toque de suspense. Gaiman apresenta várias tramas paralelas que, enfim, se encontram no desenrolar da narrativa. Dá próxima vez que ver uma estrela cadente caindo do céu. Ao invés de fazer um pedido, corra atrás da sua sorte. Busque sua própria estrela. Tenho certeza, de que não vai se arrepender.





Desejei ter um punhado de pó de estrela
Para poder viajar por mundos inóspitos
Formados pelas mais belas paisagens e
habitados pelos mais dignos e majestosos habitantes

Fechei os olhei e voei o mais alto possível
Num lugar em que ninguém poderia me alcançar
Toquei as estrelas e assoprei as nuvens

Mas em um descuido deslizei e cai
Despenquei do céu
Porém a relva macia resolve me acalentar
E num dia maravilhoso
Vi estrelas a me guiar.

Não gastei todo pó de estrela
Ainda guardo comigo um pouco

Na lembrança! Ainda há toda beleza guardada
desta aventura! única e incomparável

Big Brother SP: o espetáculo do horror

Desculpem-me os sensíveis, mas hoje não estou aqui para poupar as palavras. Agora peço a licença dos leitores deste blog para comentar sobre o caso "Lindemberg e Eloá". Confesso que evitei durante toda a semana me inteirar sobre este assunto, mas a imperícia dos envolvidos me irritam e a cobertura da mídia quase me enoja, corroborando para a espetacularização das tragédias.

Bom, o que quero comentar não é o sequestro em si, mas a imagem criada com toda essa situação. A busca por matérias e principalmente por audiências transforma situações como este sequestro em verdadeiros circos (sem comentários para a negociação de Sonia Abraão e o seqüestrador, ao vivo na RedeTv). É um verdadeiro show de exibições. Câmeras para todos os lados e de todos os ângulos, brigas de audiência entre emissoras, discussões e mais discussões com especialistas em estúdio... É um verdadeiro acontecimento, um "espetáculo" e, como tal, precisa de patrocinadores.

Confesso que o ocorrido me fez lembrar de filmes como “O quarto poder” com John Travolta e Dustin Hoffman e “Um dia de cão” com Al Pacino. Em ambos, levados por inusitados motivos, cidadãos desesperados sequestram pessoas e, com o tamanho da exposição, se empolgam com seus atos. No caso de Lindemberg e Eloá tínhamos ainda quase todos os elementos para um blockbuster cinematográfico, exceto pela falta de mocinhos. De fato, pelo absurdo e ridículo da situação o filme seria uma comédia de erros, uma tragédia de obscenidades em que as vidas de duas meninas de 15 anos foram absolutamente desprezadas.

Quem não se lembra do ônibus 174? O tal do Sandro, depois de fazer a PM carioca de palhaça por horas a fio, resolveu se entregar e, bem na hora que tudo ia acabar bem, um soldado do BOPE (ah se o Cap. Nascimento tivesse lá) manda ver com a pistola e acerta em tudo, menos no Sandro.

Se lembram também do caso Isabella Nardoni que, por incontáveis dias, monotematizou jornais, movimentou repórteres, agregou gente fantasiada e sorridente com cartazes em frente as delegacias ou casas de acusados diante de jornalistas e vendedores de pipoca, um verdadeiro espetáculo do horror ? Que fim levou?
Todo o país acompanhou esse caso, não porque fosse único ou pior do que tantas outras tragédias, mas como forma de, em mais um “reality show”, aguardar pelo desfecho para saber se no fim a mocinha morre ou sobrevive. A preocupação foi tanta, que alguns dias depois ninguém mais lembrava de nada e seguimos todos em direção a próxima novela da vida real. E infelizmente parece que o argumento de que o circo é armado em nome da “informação”, vem sendo a justificativa para a espetacularização de toda essa tragédia.

Essa exposição exacerbada é capaz de mexer com nossas fantasias e alimentar um sentimento perigosíssimo: a vaidade. Mas infelizmente é disso que o povo gosta, de fomentar essa indústria que transforma um sequestrador em celebridade. Pagamos pelo que nos vendem e acreditamos no que nos dizem. Para nós, real é o que aparece na tv e só enquanto está na tela. Depois do tiroteio, tragédia e morte entram os comerciais. Afinal, a publicidade está ai pra isso. Pra nos fazer lembrar das ofertas do supermercado, daquele tênis de marca que você está sonhando há dias, entre outros.

É de se lamentar que uma moça de 15 anos como Eloá esteja agora passando por um drama como este, talvez até por incompetência da PM de São Paulo, que resolveu brincar de gênio da lâmpada mágica e atender todas os pedidos e vontades de um bandido safado. Que merda é essa?? Aonde a gente vai parar? Infelizmente essa não foi a primeira, nem será a última vez que situações como essa acontecerão. E sem mais para o momento, boa noite a todos e até o próximo reality show!

O Chatô da propaganda "Na toca dos leões"

Como tudo que é bom deve ser compartilhado, a dica dessa vez vai para “Na toca dos leões”, livro de Fernando Morais que acabei de ler e que conta a história da W/Brasil, uma das agências de propaganda mais premiadas do mundo. (Um oferecimento de Luana’s Library, que tem patrocinado minhas últimas leituras)

Pode parecer mentira, mas há 34 anos, o estouro de um pneu, mudou a história da publicidade no país. E o protagonista desta história é ninguém menos que Washington Olivetto, que aos 19 anos conquistou o seu primeiro Leão no Festival de Cannes - e mais centenas de prêmios que ele colecionaria ao longo da sua vida. Na Toca dos Leões é um interessantíssimo trabalho, tanto para quem é da área da propaganda quanto para quem não é. Para os primeiros, as razões são óbvias. Sem maquiagem, Morais faz um apanhado de aproximadamente três décadas da publicidade no Brasil, contando histórias de bastidores, mostrando polêmicas, acusações de traições, dramas pessoais (como o seqüestro de Olivetto) e revelando como surgiram peças e campanhas que marcaram época. A exemplo disso, o livro mostra parte da cultura de nosso país, uma vez que a W/Brasil (e a DPZ, agência em que Washington trabalhou) criou peças que caíram na boca do povo e hoje fazem parte do dia-a-dia dos brasileiros e brasileiras, como o garoto Bombril e o slogan “O primeiro sutiã a gente nunca esquece”, criado para a Valisére.

Essa tal publicidade, cujo negócio Olivetto entende muito bem, sempre se apoiou sobre um tripé, na qual o lucro, a vaidade e o poder são o seu sustento. Com Washington não poderia ser diferente, mas ao trio de pré-requisitos ele acrescenta ainda criatividade, charme e talento.

Assim como Chateaubriand exerceu enorme influência na construção da indústria das comunicações no Brasil, Olivetto tem no currículo uma inquestionável contribuição à propaganda. Não apenas pelos prêmios que conquistou, mas por ser protagonista da história de consolidação de um modelo de publicidade no país.

Olivetto estreou no mundo publicitário aos 18 anos, como estagiário em uma agência chamada HGP. De lá passou para outras agências maiores, como a Lince e, mais tarde, a Casabranca. Entrou na DPZ em 73 e só sairia de lá 13 anos mais tarde, em 86, para montar seu primeiro próprio negócio: a W/GGK.

Três anos depois a W/GGK se transformaria em W/Brasil, quando Olivetto e seus dois sócios, Gabriel Zellmeister e Javier Llussá adquiriram 100% do negócio. Ela viria a ser uma das agências mais premiadas do mundo. Juntos, os 3 mudaram a cara da propaganda no Brasil.

Agora como estudante de publicidade, fico pensando que desses tempos pra cá o mundo da propaganda vem sofrendo uma crise de vulgaridade e a cada dia torna-se mais difícil sustentar este modelo que até pouco tempo era sinônimo de sucesso. E isso acontece mesmo embora a publicidade tenha buscado escapar do estigma de alienada, exclusivamente ligada ao que há de pior no capitalismo. E quanto a isso precisamos repensar melhor por quais caminhos queremos enveredar, para que este negócio chamado publicidade não seja visto como glamurosa e superficial.

E fica ai a dica. Para quem ainda não conhece o livro, será bacana também descobrir mais sobre a carreira de Washington Olivetto e seu incrível talento e paixão pela profissão. Uma obra obrigatória para publicitários, mas recomendada a todos.

Memórias de uma gueixa



A belíssima produção cinematográfica que foi baseada no romance de Arthur Golden. Conta a história de uma garota que é vendida para a dona de uma casa de gueixas (okiya). A história se passa em 1929, Tóquio é tem uma fotografia muito bonita. Vale a pena assistir!

Mas o que é uma gueixa?

Gueixas (Geisha), Gueigi ou Gueigi são termos utilizados para denominar mulheres japonesas que estudam a tradição milenar da arte da sedução, canto e dança. O significado do termos remete a "pessoa que vive das artes". Além de se destacarem pelo uso de trajes próprios e maquiagem tradicionais. As gueixas residem nas okiya em localidades que são chamadas de hanamachi ("Cidade de Flor"). Mas as belas mulheres vestidas de quimono e rostos pintados não são, como muitos pensam, prostitutas. E seu ofício não esta atribuído ao sexo. Para elas cabe a função de entreter e acompanhar um homem. Não é tão simples assim torna-se uma gueixa, é preciso passar anos estudando música, instrumentos musicais, dança e modos de anfitriã e confidente. Uma gueixa deve mexer com os homens, por isso, toda a ornamentação especial. Nos tempos de recessão do Japão, algumas famílias vendiam suas filhas para as casas de gueixa. As meninas passavam por um treinamento para se tornarem exímias gueixas quando crescessem.

O trabalho das gueixas


A gueixa cabe a escolha de ter relações sexuais com o cliente ou não. Geralmente esta possibilidade ocorre quando a mesma tem mais intimidade. Assim, inicia-se a relação entre a gueixa e o benfeitor (danna). Esta relação deve ser duradoura, e a união de ambos é parecida com o casamento japonês. No fim do relacionamento outra cerimônia é realizada para indicar o término do romance.

O traje

A indumentária das gueixas é bela e ao mesmo tempo difícil de se vestir. Por isso, as gueixas precisam de alguém que as ajude a se vestir. O kimono tem forros, sobreposições e muito pano. E a dobra deve ser feita corretamente. Os kimonos são bem caros e ganham bordados feito a mão. Para completar a roupa as gueixas usam o okobo, o tamanco de madeira. Maquiar-se também é imprescindível para uma gueixa.. Caracterizada pela maquiagem branca e o batom vermelho e os cabelos longos. Assista ao filme, leia sobre a cultura milenar japonesa e descubra curiosidades dessas mulheres, tão belas, tão distantes. Mulheres, somente mulheres

As meigas vão dominar o mundo


Ultimamente tenho pensado que as meigas sem sal tendem a vigorar e obter o sucesso em todos os âmbitos de suas vidas. Não tardará para que elas alcancem o apogeu! Esta teoria, aprovada por várias pessoas para as quais revelei minhas idéias, surgiu da observação empírica do dia a dia profissional e amoroso de mulheres não meigas. É um método dialético, observo as não meigas e as contradições em evidência me levam a concluir o sucesso das meigas sem sal.
Explicada a metodologia, vamos à teoria:.

No ambiente profissional: enquanto as não meigas estão falando, comentando, brigando, protestando, se posicionando; as meigas permanecem em posição inicial (P') sem proferir opinião até que seja dada a oportunidade para elas dizerem SIM. É só isso que dizem, concordando diplomaticamente com qualquer ponto de vista dominante. Pense que o ponto de vista domintante é sempre do alto escalão (chefia mesmo). Assim, elas ganham visibilidade, são premiadas e elogiadas por dizerem sempre SIM e por fazerem a famosa cara de paisagem. As meigas praticam jogadas de mestre na arte do tabuleiro, com a posição estratégica chamada "em cima do muro". Discordar JAMAIS, este é o lema!

Na vida amorosa: enquanto as não meigas se preocupam em não ser dominadas pelos homens, as meigas simplesmente os dominam. Primeiramente se mostram submissas até que a vítima se envolva completamete, daí por diante massacram suas personalidades até que eles estajam vivendo dentro de uma bolha ao lado delas. Obviamente os homens procurarão as não meigas para tentar fugir da bolha, só para isso mesmo, pois o happy end é sempre ao lado das meigas.

Outros aspectos: as meigas não são irônicas, não elevam sua vozes e caso façam isso choram durante horas arrependidas por estrapolar os limites da meiguisse. O grande modelo para as meigas são as garotas Malhação que revelam a personalidade ideal que uma meiga deve almejar. Ao contrário, as não meigas falam alto por natureza e usam a ironia de forma recorrente, porque a tolerância é simplesmente zero!!!
As meigas não colocam o dedo na ferida, omitem a verdade que pode machucar os outros. Em contrapartida, as não meigas pisam com salto quinze, evidenciam defeitos, lutam contra a hipocrisia, perdem o amigo mas não perdem a piada. Definitivamente não há futuro para mulheres assim!!!

O processo de dominação está ocorrendo e as não meigas em breve se submeterão ao poder absoluto das meigas. As não meigas que se recusarem à conversão serão levadas para o holocausto, é bom que descubram rapidamente talentos profissionais para serem ao menos aproveitadas na prestação de serviço às meigas. Do contrário, esperem a câmara de gás. Atenção: não há outra possibilidade de sobrevivência senão a conversão ou o "destaque mérito" em serviços gerais (é nesse ponto que eu tô ferrada... acho que vou acabar inalando um cianídricozinho). Para os pais que aqui nos lêem é bom que percebam em qual dos lados sua filha está e se for preciso salvem-na, ensine a conversão!!! As dicas para idenfiticar uma não meiga já foram dadas, por favor usem!

Enfim, assim que o mundo for vítima do totalitarismo meiguiano o tempero das relações pessoais será totalmente retirado. Preparem-se para viver um mundo sem sal!! As pessoas apenas sorrirão meigamente umas para as outras e nada terá graça!!! Os campos de concentração abrigarão todo o tempero do mundo!! De lá sairão faíscas de sinceridade logo logo suprimidas pelo poder autoritário das meigas sem sal.

Viva o lado Jesus Cristo da vida!

“A maior campanha publicitária da história da humanidade foi a de Jesus Cristo. Ela lançou um slogan universal: ‘Amai-vos uns aos outros’. E um admirável logotipo: a cruz.”

...eu ainda ousaria acrescentar que ela tem a melhor agência, os templos e as igrejas, e o grande produto, a salvação! Poderia até concorrer ao Leão de Ouro no Festival de Cannes.

Um dos hábitos que cultivo na minha hora EXTRAordinária é a prática da leitura, especialmente dos títulos ligados à propaganda. Antes de compartilhar e tecer meus comentários a respeito da frase acima, retirada do livro “A Publicidade é um cadáver que nos sorri” do famoso fotógrafo e publicitário Oliviero Toscani, quero agradecer a Lu (Luana, também escritora do blog e não meu futuro sócio e famoso publicitário Luciano Benetton...rs), por ter me emprestado o livro. Quero também descartar qualquer possibilidade de blasfêmia ao sugerir a eventual ligação de Jesus Cristo com práticas comerciais. Tenho a minha própria religião e quero apenas comparar o marketing do cristianismo com minha vivência pessoal de estudante de publicidade diante de constantes desafios profissionais.

Voltando ao assunto, Jesus era carpinteiro, profissão aprendida com o pai, mas profissionalmente gosto de ver Jesus como um publicitário, pois ele sabia se comunicar como ninguém. Engana-se quem pensa que o marketing foi inventado pelos pragmáticos homens de negócios americanos, em fins do século XIX e aprimorado por uma infinidade de autores no decorrer do século XX.

Com o treinamento dos doze seguidores dos mandamentos de Jesus, a rede de comunicação interna foi muito bem estruturada e, com isso, o tema central – a propagação da palavra de Deus – pôde ser externalizada com eficácia. Não é à toa, afinal, que a história da saga de Jesus - seus milagres, sua morte, sua missão - atravessou continentes, séculos e é, hoje, a história mais conhecida do mundo cristão. Pense você: qual o produto de maior durabilidade desde que a História da humanidade teve início? Não, não é o disco de vinil, nem computador e muito menos o celular... É a Igreja Católica.

Se fossemos interpretar a história da publicidade no atual contexto, diria que tudo começou com um brainstorm no deserto. E Deus, o primeiro cliente, desceu até Moisés, no Monte Sinai, e lhe entregou o briefing, encarregando-o do maior job de todos os tempos. Moisés ainda recebeu um release e ao abri-lo se deparou com duas "Tábuas da Lei" contendo os Dez Mandamentos de Deus, que se fossemos interpretar à luz do capitalismo moderno, da criatividade e do humor se configuraria da seguinte forma:

1) “Amar a Deus, sobre todas as coisas”, ao bezerro de ouro: o produto. E também o seus sucedâneos irresistíveis: o sucesso, a riqueza...

2) Deus e seu santo nome são excelentes testemunhos, aqui e ali, para inumeráveis campanhas. E também os seus símbolos, como pastores a contabilizar lucros em uma máquina de calcular.

3) “Guardar os domingos e festas”. Implica não só abster-se de trabalhar como, antes de tudo, em considerar tais dias santos. Que diferença existe, para a idolatria publicitária, entre os dias santos e, digamos, os feriados? O mais santo dos dias da cristandade (o Natal) é evento de maior fúria consumista.

4) Pai e mãe são supostamente "honrados" no Dia do Pai e no Dia da Mãe. Uma avalanche de sentimentalismo mercenário. Fora daí, são meros alvos também de manipulação, quando não da chantagem publicitária.

5) “Não matar”. Com certeza uma exceção. Pelo contrário, a publicidade exprime interesses de uma sociedade que quer o indivíduo em contínuo esforço de trabalhar e comprar. Nunca localizei na publicidade comercial, por "mais audaciosa", qualquer permissão para matar. (Ao contrário, é claro, da propaganda de guerra).

6) “Não pecar contra a castidade”. Castidade de quem? Aliás, quem é casto hoje em dia se o que vemos hoje são muitos convites para pecar contra a castidade?!

7) “Não furtar”. Mas não se esqueça que o lucro prevalece a qualquer preço. E não importa qual a permissão para que a falcatrua passe despercebida, o importante é “levar vantagem”.

8) “Não levantar falso testemunho”. Mas jure estar dizendo a verdade. E se a culpa é sua, a ponha em quem quiser.

9) “Não desejar a mulher do próximo”. Sem comentários.

10) “Não cobiçar as coisas alheias”. Cobiçar as coisas alheias é o que faz girar a economia hoje. SEM COMENTÁRIOS MESMO!!

Seguindo pelo deserto, Moisés, já sabendo do seu deadline, utilizou-se de um teaser para anunciar ao seu povo a breve chegada de um profeta judeu, tão importante para Israel. “O Senhor seu Deus, levantará do meio de seus próprios irmãos um profeta como eu; ouçam-no” (Dt 18.15).

Com a morte de Moisés, a conta foi repassada ao mestre Jesus, profeta que deveria vir ao mundo. Jesus ungiu setenta discípulos emissores para ensinar as nações. Enviou doze apóstolos marketeiros para alcançar o mundo. Jesus chamou estes discípulos e pediu para que eles fossem, de dois em dois (como duplas de criação), falar sobre ele e sua doutrina pelos vilarejos e cidades. Seus discípulos, assim tornados publicitários, trataram de divulgar seus ensinamentos. Dessa forma, Jesus, com seu grande poder de garoto propaganda, configurou todas as estratégias de ação, que acabaram por dissipar sua história pelo mundo inteiro e criar diversos seguidores e disseminadores da sua palavra.

Passados os anos, e mesmo com a morte de Jesus, o marketing ainda perpetuava. Os grandes produtores e os mecenas da Igreja, a agência vaticano, não hesitavam em contratar os maiores diretores de criação de sua época: Miguelangelo, Leonardo da Vinci , Rafael, Lê Benin e tantos outros.

A publicidade sempre viveu da contribuição fundamental da agência. Os Apóstolos da comunicação. “A publicidade é o catecismo da religião do consumo. É um livro de missa sem imaginação, sem nenhum senso do drama nem do mistério humano. É uma religião materialista, uma monstruosidade”. (Toscani)

Bom...espero que tenham gostado do texto. Acredito que os nossos publicitários aprenderiam muito se olhassem com atenção para a história de Jesus Cristo, que se tornou um dos temas mais explorados pelo marketing no mercado midiático. Até mesmo porque vivemos hoje uma sociedade que cultua vários deuses: o deus Estado, o deus Capital, o deus Ego… E, principalmente, a deusa Intolerância.

E como eu já dizia: "Deus até pode estar em todas as coisas, até mesmo na publicidade, mas é o Diabo que negocia a comissão."


O clássico do marketing político: David Axelrod ou Joseph Goebbels?


E na sua opnião, qual o melhor marketeiro da história?
A pergunta acima foi retirada de um artigo escrito pelo designer e escritor do blog "Advertido", Gabriel Jacob. Vários são os assuntos que preencheram e continuam dando pano pra manga nos noticiários durante esse ano, e não estou falando de Daniel Dantas, nem Celso Pitta, muito menos da Dercy, pobre alma milenar que voltou a seu planeta de origem. Falo de algo que pode mudar a atitude de muito norte-americano a partir do final do ano que são as eleições para o novo presidente dos EUA.
Com certeza não poderia deixar de falar de campanha eleitoral e verbal, coisa que político sabe fazer melhor do que ninguém.
Durante a história, tivemos grandes homens que desempenharam um trabalho grandioso neste segmento. Um deles é Joseph Goebbels, “Ministro da Propaganda” do governo Nazista, admirável, não pela sua ideologia, mas pela sua capacidade de fazer um único líder (Hitler) mobilizar milhões de pessoas por uma causa nada convencional. O que quero chamar atenção, hoje, é para uma análise do incomparável design - e marketing - de uma das melhores e mais bem produzidas campanhas políticas dos ultimos tempos, feita pelo marketeiro David Axelrod, para o canditado a presidência dos EUA Barak Obama.

Antes de começar, você sabe quanto tempo a Coca-Cola levou para vender pingentes, brindes, ter sua marca como "grife" fora de seus produtos? E para criar uma legião de fanboys, dispostos a mostrar o "amor pela marca"?

Pense nisso. Não é uma tarefa fácil.

Muito está sendo falado da influência e impacto que a internet e as redes sociais online podem ter sobre a política. De como essas ferramentas podem ser utilizadas pelos candidatos a um cargo público para estabelecerem uma relação direta com seu eleitorado. A campanha do senador Barack Obama criou uma rede social própria. Isso é uma solução inteligente e bom aproveitamento da tecnologia. Muito mais inteligente do que enviar mala direta para dois milhões de pessoas ou propagandear sites alheios e redes sociais... Além disso, o design gráfico também merece destaque. Obama criou uma própria grife, personalizada, levando a identidade visual da sua campanha. Nenhum outro canditado tem a presença tão forte devido a marca como Barak, que para os designers de hoje é algo relevante.
As várias mídias atingidas também incluem vídeos/jingles que são melhores do que muito CD que é lançado por aí, e conta com a participação de diversas celebridades.

Bom...ganhando ou não as eleições, com certeza a campanha política de Barak Obama vai entrar para a história. E o mais interessante são os resultados atingidos com um ótimo trabalho de design e desenvolvimento web. Sem duvida é uma grande oportunidade para agencias digitais nas proximas eleições aqui no Brasil. Quem sabe até lá os candidados brasileiros não se dão conta da importância de uma boa comunicação visual?!