![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2xaTqoMBN-y_vmMviJSwyfwOKTw7TwIOV-MpLu3sIFJuaE0T-b1Sn9s_cBXUx0HtuHP6sDMyVZ3RtmgREOKjkmwRSqBGPH9bUY5ct_pjLYqiwi-osHImEaTYXhXpV8d9kN902By67-9i5/s320/cine.jpeg)
O percurso político de Jean-Luc Godard é refletido em seu filmes, não como caráter panfletário mas como um interesse em lançar um olhar crítico e poético sobre o mundo. O cineasta apenas retrata uma visão histórica engajada na posição de formador de opinião pelo viés cultural. O diretor aborda temas polêmicos, como guerras e assassinatos, mostrando o reflexo destes na sociedade. A polêmica de Godard alcançou o Brasil nos anos 80 em um embate com a Rede Globo . Já foi chamado de anarquistas e marxista, lunático, direitista e esquerdista, anti-comunista e antifascista (mas enfim por acaso ele é cineasta). Apenas o fato de estar inserido na Nouvelle Vague já o torna um cineasta ambíguo politicamente. Isso porque faz de suas obras um dispositivo ideológico que perde o caráter neutro para um discurso esquerdista. Além disso, a relação de Godard com a Nouvelle Vague extrapola o contexto social e alcança a discussão da produção cinematográfica. Ele subverteu os gêneros do cinema americano, quebrou a narrativa em fragmentos e incorporou a eles trechos de literatura, quadrinhos, música erudita e artes plásticas. O lugar do homem no mundo é uma das maiores preocupações de Godard, pois analisa a sociedade dentro de diferentes contextos históricos mostrando a reação da pessoas em situações variadas. Une-se a isso, a visão pessimista do diretor sobre o mundo e que se reflete na religião, já que ele não considera que essa possa salvar a humanidade da perdição. Para ele as palavras sagradas não adiantariam em nada para a salvação dos homens e acredita que a imagem poderá alcançar tal objetivo. É praticamente uma relação de religiosidade com a imagem.
Os exemplos:
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6FviBtzH9VjxyRSqEDVJiz55lilPohXJR2rbzCr-C4YLWTDDCZ75p0HctWz6HnpAshY4_obFD9wJ9myu5zeLJOkBEkPY4yjkCtAjSxL1uguTQL-2AK1K3ed9DvYy9RnHUnuenPRKw4f4w/s320/1966_Made_in_USA.jpeg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh8B43KNYWKgx3LHtMOg_1AsC-YRPl-dEdk6CStFwRcP97-Iz9c7rloT0-0sxLpRlBlRcLJpqkAeClcWOJCqSi4yTCti1TQIkRmbdsPqiDHxCdUkFKKifwRe5dvhQA7DyjOPHwzQkKat4y/s320/nouvelle.jpeg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhLN_sCc7DhbJOSMy1lHnkrRs43kuTaED5NN44UVmRxUrMOlpL67d-MmP6onJ7FtsSLxsBW6Oqtxihu9bu30daYG7nkp5NBpixPD3I4TSQcPTb9DKXF6dZEIBYxTV9WsAZnqal_ozs_olo/s320/Nossa_Musica_DVD.jpeg)
3 comentários:
8 de julho de 2008 às 11:23
PRA SEMPRE GODARD!
Muito bom o post Lu!! Bacana a cronologia! Mas como pode falar de tal individuo sem citar Acossado, o filme ícone da nouvelle vague? Seja pelas criticas, pela rejeição ao cinema tradicional, seja pela revolução que ultrapassa o cinema...
Enfim...Godard é muito bom mesmo. E melhor ainda porque ele não tratou religião, nouvelle vague e política de uma maneira simples, mas fazendo rupturas e quebrando regras dentro do cinema.
Como pensador, Godard mais uma vez é antes de tudo um artista!
Adorei o tema!
8 de julho de 2008 às 21:20
Godard é ícone!
Polêmico, inovador!
É choque, quebra...
Sinônimo de inovação!
Além de ter ligação com os quadrinhos!!
Gostei!!!
8 de julho de 2008 às 21:22
Ops! Lembrei do trabalho do Edu de Jesus! Sobre cineastas...
Um dos que mais gostei de fazer até hoje.. Com que aprendi muito, sobre cinema. Cinema novo. Estética da fome...Fiz sobre o Glauber Rocha e gostei demais....
Postar um comentário