Existem duas saudades, a saudade para quem fica e a saudade para quem vai.
A primeira delas é aquela da mulher de soldado, da mãe de mochileiro, da metade da dupla sertaneja que não morreu.
É uma saudade mais doída, é a espera, ela demora e angustia. Quem sente esta saudade não quer mais senti-la.
Quem fica não se desconecta, porque vive a mesma vida, no mesmo lugar, os mesmo cheiros, as mesmas lembranças. Quem fica lembra! E não pode esquecer, porque a memória sustenta a saudade.
Mas, sabe de uma coisa...quem fica pode fazer diferente, hoje por exemplo eu fiz, eu escrevi, o que não faço há algum tempo.
A segunda saudade é aquela do pai que trabalha viajando, do estudante no exterior ou do aposentado que trabalhou em uma empresa durante 40 anos.
É uma saudade menos doída, é a ansiedade para o retorno ou a sensação de dever cumprido nos anos que não voltam mais.
Quem vai se desconecta, porque vive um mundo paralelo. Quem vai às vezes esquece! É válido esquecer, porque só assim a vida abre portas, mostra oportunidades para quem se dispõem a conhecer, mudar, realizar, fazer diferente...qualquer coisa em qualquer lugar.
Saudade...vale sentir!!!
... e eu que já fui e já fiquei...
“Não se admire se um dia
Um beija-flôr invadir
A porta da tua casa
Te der um beijo e partir...
Fui eu que mandei o beijo
Que é prá matar meu desejo
Faz tempo que não lhe vejo
Ah! que saudade d'ocê..”
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Duas saudades
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009 às 17:53 Marcadores: { saudade } {1 comentários}
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