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A demoniocracia do capetalismo

Afinal, a culpa é sempre do capitalismo, não é mesmo?!


Muita gente fala em democracia, mas a força financeira tem sempre o poder de corromper tudo. E você, acha que é racional pensar em democracia numa sociedade capitalista??
Pelo sim ou pelo não, "Ética", "Democracia", "Cidadania", "Igualdade", "Liberdade", entre outras expressões, são somente argumentos inúteis que nada dizem, apenas ocupam espaço na mídia e nos discursos, enquanto o poder econômico é visto como militante da ditadura, espalhando o terror do holocausto na humanidade.

Foi-se os tempos de brilho intelectual das décadas passadas. Hoje, em pleno século XXI, vivemos uma mediocridade neoliberal que só produz o rebotalho, capaz de proferir por trás de uma verborragia absolutamente supérflua. Toda a economia deste começo de século volta-se a uma redução do horizonte epistemológico aos interesses do capital especulativo em detrimento do ser humano que vive, trabalha e ama (ou pelo menos tenta ser como tal).

Engana-se quem acha que foi abolida a escravidão. Hoje, muitos homens trabalham para ser escravos modernos, submissos do capitalismo. Trabalham para ganhar dinheiro ou para acreditar que ganham. A verdade é que a esmagadora maioria da nossa classe trabalhadora já nasce escrava, cresce no pelourinho da rotina, com os açoites ardentes do capitão-do-mato (patrão), trabalha no eito do escritório, com algozes como companheiros de lida, e morre no anonimato da nulidade.


A história se repete todos os dias e o povo está cansado deste fascismo democrático, instaurado pela nossa “demoniocracia”. Mas diante das dores que assolam o mundo ninguém se pergunta, afinal, de quem é a culpa??

Não! A culpa não é do capitalismo! Poderia até me ater a explicar brevemente o seu conceito, assim como isto poderia também me levar a analisar do mesmo modo as religiões, o comunismo, o socialismo, etc. e ver que a culpa não são das idéias. A culpa é que, depois disso tudo, há o homem, o eterno pecado original! (e criador do nosso sistema capitalista)

Quero deixar claro que não cabe aqui a discussão da minha posição a favor ou contra o sistema, mas sim mostrar que ele se estende ao caráter humano. E para que se possa consolidar qualquer ideologia que se proponha a regular ou impor a conduta humana, é necessário uma certa confiança no ser humano, e é aí que começa meu ceticismo, pois até agora a história revela que Hobbes tinha mesmo razão (infelizmente) quando dizia "homo homini lupus" (o homem é o lobo do homem).

Em Minas tá bom. Uai!


Gente! melhor impossível!

Quero deixar claro que não sou partidária de nenhum dos dois candidatos que concorrem ao cargo de prefeito pela cidade de Belo Horizonte. Porém, não pude deixar de notar fatos curiosos que estão fazendo deste segundo turno algo histórico. A cidade de BH reconhecida como um colégio eleitoral interessante e com grande visibilidade para o restante do pais. Está passando por momentos muito cômicos e inusitados. Competência, é algo que de longe é visto nesta campanha eleitoral, em que propostas são as únicas coisas que não são apresentadas. Se, de um lado temos um candidato que acreditava ter ganho a eleição por estar respaldado por figuras de peso. Acabou quebrando a cara, as pessoas estão cada vez mais atentas a propostas e menos influenciadas por opiniões alheias. Claro! que tenho que ponderar esta afirmativa, já que ainda existem pessoas que caem em conversas baratas. Do outro aparece Leonardo Quintão, com visibilidade gigantesca, ganhou destaque e acabou com o ego de Aécio e Pimentel. Neste contexto é importante ressaltar que política já não é algo tão previsível como antigamente. Contudo, jogo baixo e falta de profissionalismo são as palavras dá vez nesta história toda. Os assessores dos candidatos são bem fraquinhos, Márcio Lacerda tem uma postura nada agradável diante as câmeras. E, Leonardo Quintão perdeu a linha que seguia no primeiro turno e caiu num marasmo de criticas baixas e infundadas. O que formou neste contexto político Belo Horizontino foi uma das coisas mais engraçadas dos últimos tempos da política mineira. Caixas de e-mails lotadas de críticas e denúncias de ambos os candidatos. Usos de vídeos no YouTube. Além de inserções contínuas na TV. Fizeram desta campanha um caso interessante e divertido. Brincadeiras com o minerês de Quintão e com a corrupção, inexperiência e falta de postura e capacidade de Lacerda revelam que a resposta das urnas no próximo domingo é uma incógnita.

Se não sabe em quem votar. Sinto muito! Também não sei! Qual dos dois é melhor, não sei dizer. O fato, é que toda vez que vejo a guerra particular travada entre os dois protagonistas. Começo a analisar o cúmulo da falta de bom senso e incompetência. Fecho os olhos e me imagino num circo, em que dois palhaços se equilibram em pernas de pau. Escuto as risadas, cada vez mais próximas. Começo a rir também! Álias! pelo menos pra divertir esta palhaçada serve!

O clássico do marketing político: David Axelrod ou Joseph Goebbels?


E na sua opnião, qual o melhor marketeiro da história?
A pergunta acima foi retirada de um artigo escrito pelo designer e escritor do blog "Advertido", Gabriel Jacob. Vários são os assuntos que preencheram e continuam dando pano pra manga nos noticiários durante esse ano, e não estou falando de Daniel Dantas, nem Celso Pitta, muito menos da Dercy, pobre alma milenar que voltou a seu planeta de origem. Falo de algo que pode mudar a atitude de muito norte-americano a partir do final do ano que são as eleições para o novo presidente dos EUA.
Com certeza não poderia deixar de falar de campanha eleitoral e verbal, coisa que político sabe fazer melhor do que ninguém.
Durante a história, tivemos grandes homens que desempenharam um trabalho grandioso neste segmento. Um deles é Joseph Goebbels, “Ministro da Propaganda” do governo Nazista, admirável, não pela sua ideologia, mas pela sua capacidade de fazer um único líder (Hitler) mobilizar milhões de pessoas por uma causa nada convencional. O que quero chamar atenção, hoje, é para uma análise do incomparável design - e marketing - de uma das melhores e mais bem produzidas campanhas políticas dos ultimos tempos, feita pelo marketeiro David Axelrod, para o canditado a presidência dos EUA Barak Obama.

Antes de começar, você sabe quanto tempo a Coca-Cola levou para vender pingentes, brindes, ter sua marca como "grife" fora de seus produtos? E para criar uma legião de fanboys, dispostos a mostrar o "amor pela marca"?

Pense nisso. Não é uma tarefa fácil.

Muito está sendo falado da influência e impacto que a internet e as redes sociais online podem ter sobre a política. De como essas ferramentas podem ser utilizadas pelos candidatos a um cargo público para estabelecerem uma relação direta com seu eleitorado. A campanha do senador Barack Obama criou uma rede social própria. Isso é uma solução inteligente e bom aproveitamento da tecnologia. Muito mais inteligente do que enviar mala direta para dois milhões de pessoas ou propagandear sites alheios e redes sociais... Além disso, o design gráfico também merece destaque. Obama criou uma própria grife, personalizada, levando a identidade visual da sua campanha. Nenhum outro canditado tem a presença tão forte devido a marca como Barak, que para os designers de hoje é algo relevante.
As várias mídias atingidas também incluem vídeos/jingles que são melhores do que muito CD que é lançado por aí, e conta com a participação de diversas celebridades.

Bom...ganhando ou não as eleições, com certeza a campanha política de Barak Obama vai entrar para a história. E o mais interessante são os resultados atingidos com um ótimo trabalho de design e desenvolvimento web. Sem duvida é uma grande oportunidade para agencias digitais nas proximas eleições aqui no Brasil. Quem sabe até lá os candidados brasileiros não se dão conta da importância de uma boa comunicação visual?!