Não sei dizer até que ponto este filme mexeu comigo, mas poderia muito bem voltar e assisti-lo mais uma vez. Me senti de encontro a natureza poética, selvagem e real. Ao longo da exibição da película me transformei em uma espécie de cúmplice de Alexander Supertramp, um tipo de pseudônimo adquirido por Chirs, o personagem central da narrativa. Tanto que fiquei com uma vontade de ler o livro homônimo de Jon Krakauer que serviu como base para realizar o roteiro de Na Natureza Selvagem e foi dirigido pelo ator e diretor Sean Penn. Não é apenas por relatar uma história real, a sensibilidade como a vida do aventureiro é contada atrai o espectador e acende nele a vontade de ser como Christopher Johnson McCandles, ou, então que pelo menos se fique na torcida. É o exemplo de abandono das convenções que nos rodeiam a todo o tempo e a busca pela liberdade nas coisas simples. Em Na Natureza Selvagem são os desejos mais íntimos de liberdade e realização de sonhos que regem a trajetória do jovem McCandles. Tudo encanta em Into the Wild, mas as belas paisagens, mais remotas e divergentes é o que fazem da fotografia da produção belíssima. A trilha sonora concede ao filme o que faltava, é como se completasse a narrativa. Belas imagens, dialogo e interpretação convincentes e, por fim, canções muito bem escolhidas. Eddie Vedder, ex-vocalista do Pearl Jam, compôs algumas músicas da trilha sonora da produção. A emoção e o desejo de liberdade levam Chris em busca de uma aventura tão grande que possa o deixar em total estado de isolamento e contemplação. O interessante é que ao longo de sua jornada o jovem encontra personagens bem interessantes, cada um pertencente a seu mundo particular. Into the wild é a troca de experiências, das relações humanas que fazem com que o aventureiro deseje cada vez mais ir de encontro a sua grande aventura e encontrar a felicidade que tanto almeja.
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Into the Wild
quinta-feira, 24 de julho de 2008 às 01:15 Marcadores: { Cinema, dicas, filme } {2 comentários}
O morcego retorna triunfante
domingo, 13 de julho de 2008 às 21:15 Marcadores: { Cinema, Quadrinhos } {1 comentários}
Batman volta as telonas mais uma vez pra mostrar que as histórias do herói são sempre bem vindas. A obra prima de Bob Kane e Bill Finger surgiu logo após o sucesso da criação do Super-Homem. Era a onda de heróis com super poderes. Mas Batman é diferente do Superman. A DC Comics acertou ao investir num personagem de quadrinhos que utiliza mais a inteligência do que a força, além de não ter poderes sobre-humanos. Batman é um bilionário empresário, seu alter-ego é Bruce Wayne, uma criança que presenciou a morte de seus pais. Sua obsessão em compreender o crime o levou a transforma-se no homem morcego. O personagem foi trabalhado ao longo de sua história e sofreu mudanças e adaptações. Novos vilões e ajudantes do morcego foram incorporados aos poucos. Mas a essência sempre foi a mesma. A renovação de Frank Miller concedeu uma nova cara para o herói. Nasce o cavaleiro das trevas, mas sombrio e vivido. "Batman Cavaleiro das Trevas" é uma boa investida após o sucesso de Batman Begins dirigido por Christopher Nolan. Para os fãs das aventuras do morcego em quadrinhos a boa notícia é que a produção foi inspirada nas Hq's de Frank Miller, "Cavaleiro das Trevas". Mas, a má notícia é que não tanto. A história na HQ acontece num futuro em que Bruce abandonou suas incursões noturnas como morcego há 20 anos. O cenário em Gotham City é o domínio do crime e a situação americana não está muito boa. O governo está a beira de uma guerra nuclear. E é a lembrança da morte de seus pais que faz com que Wayne retorne a combater os criminosos. Obra de Frank Miller não fica longe do caráter sombrio e instigante. É um clássico das HQs. Gosto desta versão de Miller, pois ele apresenta a mídia quando explora noticiários televisivos, as visões de testemunhas em relação aos fatos, tudo isso, para mostrar o que as pessoas pensam sobre a volta de Batman. Pode-se perceber uma critica a mídia sensacionalista e ao governo americano que só pensa em expandir seus poderes e não liga para a situação critica que assola e amedronta a população. Contudo, pra mim, o mais legal desta HQ de Miller é a batalha entre o morcego que ressurgiu das trevas e um super-homem facilmente manipulável. Pra mim é a batalha mas esperada pelos fãs das HQ's.
Batman é um velho conhecido também nos cinemas, já foram feitas muitas produções para as telonas. Filme com uma boa história, roteiro bacana e atores convincentes.
Vamos conferir. Por que o morcego nos espera.
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