Into the Wild


Não sei dizer até que ponto este filme mexeu comigo, mas poderia muito bem voltar e assisti-lo mais uma vez. Me senti de encontro a natureza poética, selvagem e real. Ao longo da exibição da película me transformei em uma espécie de cúmplice de Alexander Supertramp, um tipo de pseudônimo adquirido por Chirs, o personagem central da narrativa. Tanto que fiquei com uma vontade de ler o livro homônimo de Jon Krakauer que serviu como base para realizar o roteiro de Na Natureza Selvagem e foi dirigido pelo ator e diretor Sean Penn. Não é apenas por relatar uma história real, a sensibilidade como a vida do aventureiro é contada atrai o espectador e acende nele a vontade de ser como Christopher Johnson McCandles, ou, então que pelo menos se fique na torcida. É o exemplo de abandono das convenções que nos rodeiam a todo o tempo e a busca pela liberdade nas coisas simples. Em Na Natureza Selvagem são os desejos mais íntimos de liberdade e realização de sonhos que regem a trajetória do jovem McCandles. Tudo encanta em Into the Wild, mas as belas paisagens, mais remotas e divergentes é o que fazem da fotografia da produção belíssima. A trilha sonora concede ao filme o que faltava, é como se completasse a narrativa. Belas imagens, dialogo e interpretação convincentes e, por fim, canções muito bem escolhidas. Eddie Vedder, ex-vocalista do Pearl Jam, compôs algumas músicas da trilha sonora da produção. A emoção e o desejo de liberdade levam Chris em busca de uma aventura tão grande que possa o deixar em total estado de isolamento e contemplação. O interessante é que ao longo de sua jornada o jovem encontra personagens bem interessantes, cada um pertencente a seu mundo particular. Into the wild é a troca de experiências, das relações humanas que fazem com que o aventureiro deseje cada vez mais ir de encontro a sua grande aventura e encontrar a felicidade que tanto almeja.

2 comentários:

  Mírian Machado

25 de agosto de 2008 às 14:36

OI Albinha, sua crítica ficou ótima, deu até vontade de assitir,mas olha um toque. Cuidado porque as pessoas ainda não viram o filme e vc escreve como se eles já tivessem visto. Cuidado em especificar as coisas, vc precisa saber a fundo os detalhes e se são veridicos, como a questão da trilha e cuidado pra não contar a história toda e destimular a pessoa a assistir, afinal vc já disse tudo mesmo né? pra que vou asistir rsrsrr. Mas ficou muito bom, vê se vc acha algo de errado, vacilos e coisas não adequadas, prq se não fica parecendo perfeito demais.

Bjus
Mírian

  Alba ... vivendo em busca dos sonhos

25 de agosto de 2008 às 16:15

Valeu! Demais Mírian!
Volte sempre e fale o que achou!
Críticas são importantes e só acertamos quando vemos nossos erros.
Um dia ainda aprendo a falar das coisas negativas...um dia!