Dia cinza
Doí tanto
Que não aguento mais
Tudo se perdeu na estrada da vida
Os sonhos,
A esperança
Minha história
Ficaram perdidos em algum lugar
Em que nunca vou encontrar
Tomei decisões erradas
Escolhi caminhos que não devia
O coração cobra o fardo
Não aguento mais
É tão pesado que nem sinto
Não espero
Não desejo
Não consigo sorrir
Não vejo saída
Pois é tão doce a melancolia
Que envolveu tudo
No ar
Numa lágrima
Em um olhar
Tudo exprime a ausência da esperança
Que se foi
E nunca mais vai voltar.....
5 comentários:
14 de julho de 2008 às 21:36
a esperança nunca vai...
ela parece escorregar entre os dedos mas sobrevive nos dias cinzas, azuis, amarelados....
pra ela não há nunca!!!
lembrem-se disto os poetas, os loucos,os comuns...os artistas....
15 de julho de 2008 às 20:51
Dias cinzas trazem sentimentos a tona. Momentos transformados em palavras sombrias, imprecisas. Resgatam a turbulência guardada no peito. São apenas dias, que nos fazem não acreditar...nem que seja por apenas um momento... ou melhor...nos deixam estáticos no decorrer de um dia cinza. Que muitas vezes teima em voltar.
15 de julho de 2008 às 20:52
Que seja breve...
a agonia.
jamais eterna!
15 de julho de 2008 às 21:25
Dias cinzas são necessários!
"Uma ostra sã não produz perola".
Nos fazem crescer
Nos torna mais vividos,
mais preparados
Fazem com que nos concedemos mais valor a momentos bons!!!!!!!!!
1 de novembro de 2008 às 21:13
Que lindo Alba, realmente eu concordo com a doce melancolia que me envolve
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