Rock Against Politics

Aproveitando o clima de Obama, vamos falar de Rock n’ Roll!

E o que isso tem a ver? Tem a ver que o rock'n'roll pode ajudar a melhorar o caos pelo qual passa o mundo. Como vimos acontecer a décadas e décadas atrás, o Rock pode - e deveria, ao meu ver -, ser a trilha sonora da revolução!

De fato, muita coisa mudou! Não só a música, mas também a política. Bons tempos aqueles em que os políticos sentiam suas orelhas queimarem ao coro, em alto e bom som, de “que país é este?”. Como qualquer forma de arte, o rock é sempre político, mesmo quando protesta não ser, quando passa ao largo de domingos sangrentos e de questões sindicais. Lembram-se também da ordem “hey, teacher, leave the kids alone”? No século 20 o requebrar de pélvis de Elvis foi uma das declarações políticas mais importantes.

E o que vemos hoje? Um Rock perdido pela falta de inimigos. Falta atitude de quem tem poder para movimentar a massa! Afinal, quem quer saber de política? Cada um tomou o seu quadrado e só quer saber de cair, beber e levantar, de poemas românticos e clichês para conquistar uma mente também clichê e com isso os políticos crééééééu em todos nós. No passado, ser rebelde era uma honra. E agora, vamos lutar contra o que? Os próprios Estados Unidos, que sempre foram o "Padrasto" de outros povos, estão diluídos, alquebrados e falidos.

E é aí que está a grande questão, nós ainda não vivemos o mundo perfeito que John Lennon tanto sonhou em Imagine. Para isto é preciso de muitos gritos de protesto. Chega de letras idiotas fundamentadas na fugacidade mercadológica! Chega de raps e funks com letras e ritmos desvirtuados para vender,vender, vender e vender!

E como já dizia alguns, espero que daqui a 100 anos os professores de História reservem um espaço de suas aulas para comentar os Lennons e Hendrixes do Rock, assim como os Voltaires e Diderots do Iluminismo. Para mim já é uma bela causa para manter vivos os frutos da revolução...

3 comentários:

  Anônimo

25 de janeiro de 2009 às 12:15

Poli, muito bom o seu post!! Bob Dylan e U2 tb foram grandes astros que ajudaram a revolucionar e sacudir a política.

Só é uma pena que muita música hoje tem sentido comercial, ou então é usada apenas para ser uma celebração da desordem e do caos, quando deveria ser uma celebração do sentido da vida.

Viva o Rock n Roll!!

  Unknown

3 de fevereiro de 2009 às 18:52

Ou!
Demorei para comentar pq o a idéia é muito boa! 8@#*
Unir rock e política é tudo de bom:
Se não for feita para promoção própria e se a banda/grupo não esteja apenas adotando um papel que eleve sua vizibilidade diante o público....

(Em breve termino o comentário...
Devido a motivos técnicos)

  Alba ... vivendo em busca dos sonhos

4 de fevereiro de 2009 às 14:00

Adoro posts sobre Rock n’ Roll!

Acho que tema é o que não falta. E unir política e rock é algo totalmente plausível. E qual ritmo musical melhor para solucionar esta loucura toda! Como vc disse o ritmo incita a revolução, a ação. Acho que é um pouco disso que estamos precisando hoje. A sociedade anda meio apática. E as letras das músicas deveriam mostra a face da sociedade (como já foi feito várias vezes). Talvez o rock atual reflita a sociedade de hoje. Já que as pessoas estão cada vez mais preocupadas consigo mesmas e com menos tempo para exercer uma função de cobrança política. Claro que tudo isso é reflexo das decepções causadas pelos políticos em anos e anos de extorsão, desvio e mal uso do dinheiro público. Então, acho que o melhor é alimentar esses ícones da música que incitavam a revolução: com suas letras bem escritas, pensadas e fundamentadas... Letras que podem ser chamadas como tal, bem diferente das de hoje!