O "eu" e a pátria



A nossa verdade interior nos situa num individualismo às vezes involuntário, mesmo que o compromisso coletivo seja idealizado por todos os cidadãos. Uma casa, paz, saúde, emprego e felicidade; geralmente desejamos estes bens a todos, mas a busca real deste conjunto é particular e independente.

Busco o sucesso naquilo que me julgo
competente e capacitada, a pátria não tem me proporcionado as alegrias que sozinha alcanço. Luto pela minha felicidade e daquelas pessoa que amo e mesmo que eu ame minha pátria, não posso concluir que luto pela felicidade dela. Planejo um futuro melhor pra mim e se isto for bom para a pátria, foi apenas por acaso.
A vontade real era discursar mais coletivamente, mas não teria argumentos convincentes ao leitor sobre as vatagens de lutar pelo grupo
. É complicado tentar mobilizar verdades individuais acertando-as num bem comum. Esta missão não cabe a mim, nem a você nem à um terceiro. Ou seja, ninguém faz "eles não estão interessados em mudar o mundo".
Minha verdade é produto da minha realidade. A verdade do poder é outra, por isso é tão difícil unir-se às várias verdades populares, afinal as realidades se contrastam, e muito! Se a massa não fosse tão
massa e houvesse uma harmonização de interesses, tavez fosse mais fácil desfazer desigualdades. Assim, talvez o universitário se formaria e traria discussões públicas sobre o que aprendeu, trasnformando questões individuais em discussões coletivas. Pena que a educação perdeu este caráter de prestação de serviço público e tornou-se um meio de ascensão enconômica.
Preocupo-me em ser feliz e viver harmoniosamente na pátria. Queria que a pátria estivesse mais dentro de mim, fosse mais a minha cara e assim, poderia fazer mais por ela. Dizem que eu sou a pátria, mas isto não me parece verdade, pois somos diferentes. Eu sou feliz, a pátria, não.

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