The first time



Escolher o lugar certo para fazer as coisas pela primeira vez é algo que não sai da minha cabeça. Aquela frase clichê diz que "tudo tem sua primeira vez", que pode ser, ou não, a mais especial. Eu diria que tende a ser a mais inesquecível.

Para primeiro ano eu escolheria um lar, onde encontre amor e aconchego. Para primeiro dia de aula eu escolheria o colégio onde eu encontrasse os grandes amigos do resto da vida. Para primeira "aula matada" fico com a pracinha perto do colégio tomando sorvete com as amigas. Para o primeiro beijo, uma festa inebriada de agitação juvenil propiciando a sensacional experimentação de descontrole hormonal. Para primeiro amor, o bucolismo do campo onde não toque o celular e faça o frio mais convidativo aos corpos nus se esquentando. Para primeiro trabalho, o local mais acolhedor onde encontre uma família. Para a primeira viagem com os amigos, escolheria a energia da multidão reunindo música, alegria, insanidade e o pôr-do-sol inesperado depois da chuva. Para primeira viagem a dois fico com a escolha dele. Para primeiro porre escolheria a casa da minha melhor amiga e que Deus a colocasse lá na hora. Para a primeira grande decepção, o meu quarto. Para primeiro curso superior, escolheria a universidade onde econtrasse compentências que me alertariam sobre minhas incompetências. Para primeiro casamento, o cartório caso fosse um analista de sistema, a igreja caso fosse médico, um sitiozinho caso fosse um administrador e um pára-quedas caso fosse um engenheiro. Quanto ao primeiro filho escolheria fazê-lo nas 4 paredes cotidianas que guardam uma felicidade natural. Mas, escolheria criá-lo no mais urbano dos locais, onde tudo pode acontecer. Para primeira grande despedida, o colo da minha mãe, antes, durante e depois. Para o primeiro texto sobre escolher os lugares para fazer as coisas pela primeira vez, eu fico com os nós e com a rede (o não lugar).

6 comentários:

  Unknown

23 de setembro de 2008 às 01:31

O PRIMEIRO MOMENTO é especial pq é o primeiro e não o segundo. E por mais piegas que esta afirmativa possa parecer é verdadeira, pelo menos pra mim. Não me recordo do meu segundo amor, não com tanto carinho, somente do primeiro, pois é único, especial... Nunca irei me esquecer do primeiro sorriso, aquele singelo e doce. Que surgiu meio tímido e foi ficando escancarado. Ando pelas ruas e encontro todos os primeiros momentos da minha vida, inesquecível. A primeira mão que apertei, bem leve. A primeira peça que apresentei, tanta insegurança. A vez que gaguejei, a primeira lágrima que derramei, de medo. A primeira vez que me senti tão livre que quase toquei o céu. As primeiras pessoas que valorizei, o primeiro sonho que realizei, a primeira chuva com as amigas. E, por que não, a primeira queda. Olho pra elas, e elas me seguem, lado a lado, me acompanham, todo tempo.
Lindão Luana! Me emocionou!

  Unknown

23 de setembro de 2008 às 12:49

a primeira vez ninguém esquece... eh única, especial... nao adianta dizer que não, todos se lembram da primeira vez... eh um momento pra toda a vida; nele está a essência do inocente, do inexplorado, do desconhecido... a primeira vez é uma aventura... um momento mágico e individual...

  Unknown

24 de setembro de 2008 às 02:53

Nao importa o que vc faz, o importante é fazer tudo como se fosse pela primeira vez...E pela última vez.

  Alexandra Silva

29 de setembro de 2008 às 15:36

Muitas coisas na minha vida aconteceram antes de uma primeira vez, esta é a impressão que eu tenho quando olho para traz... fico pensando que temos a grande chance de escolher se será a promeira ou a ultima vez, entretanto, isso não é verdade... Não podemos escolher, somente aceitar. Mas nada coomo o tempo... ele sim define a primeira e a ultima vez.
Alexandra

  Alexandra Silva

29 de setembro de 2008 às 15:37

Muitas coisas na minha vida aconteceram antes de uma primeira vez, esta é a impressão que eu tenho quando olho para traz... fico pensando que temos a grande chance de escolher se será a promeira ou a ultima vez, entretanto, isso não é verdade... Não podemos escolher, somente aceitar. Mas nada coomo o tempo... ele sim define a primeira e a ultima vez.
Alexandra

  Unknown

19 de outubro de 2008 às 00:09

Tanto o primeiro quanto o último momento são importantes. Marca mais o primeiro, claro. Mas não melhor do que fazer o que se gosta mil vezes.